COARI TORNOU-SE UMA CIDADE VIOLENTA

Coari viveu mais uma madrugada de tiroteios no Duque de Caxias. Moradores do local me procuraram hoje pela manhã para denunciar o clima de terror que estão vivendo, em um bairro que até bem pouco tempo era pacato e que hoje carrega a fama de área vermelha, onde traficantes disputam a área de domínio à bala. Foi neste bairro que a menor Maronice de Holanda Batista de 13 anos de idade morreu vítima de uma bala perdida, na última sexta-feira dia 23. Os moradores temeram muito, que com os tiroteios desta madrugada a cena se repetisse vitimando outros inocentes, o que graças a Deus não aconteceu, no entanto, o terror virou parte do cotidiano dos moradores daquele bairro.



Na mesma madrugada em que Maronice morreu vítima de uma bala perdida, um outro homem, funcionário do vereador Anacleto Fernandes foi assassinado enquanto vigiava o barco de propriedade do vereador. Sem pistas, sem culpados, sem deixar rastro, a única certeza por parte dos investigadores é que o homicídio foi mais um crime cometido por alguém portando arma de fogo que deflagrou os tiros bem próximos a cabeça da vítima.

O TERROR CONTINUA


Além dos tiros na madrugada do Bairro Duque de Caxias, mais uma pessoa foi assassinada hoje em Coari. O jovem Jaime Jorge, mais conhecido como Jorginho, descascava Tucumã na Feira do Produtor Rural em Coari para a venda do café regional onde ajudava sua mãe, quando por volta das 4:30h da manhã um home chegou próximo dele e disparou 2 tiros a queima-roupa. Uma verdadeira execução.

São reflexos de uma Coari que necessita urgentemente de medidas de Segurança. Uma verdadeira reação em cadeia que retrata os novos tempos de violência que Coari atravessa. Enquanto não houver um endurencimento contra o porte indiscriminado de arma, a cidade do petróleo e do gás pode continuar chorando outras vítimas da violência e da brutalidade.

DESDE O DIA 21

Desde o dia 21, onde 4 tiros foram deflagrados em plena luz do dia, contra o carro do ex-secretário adjunto de obras do município de Coari, sucessivos eventos de violência seguiram pela cidade, como se em uma reação em cadeia. O principal suspeito de ter deflagrado os tiros é o próprio filho do prefeito de Coari Arnaldo Mitouso. Foi expedido um madado de prisão para Arnaldo Júnior, mas o mesmo continua foragido da justiça, em paradeiros desconhecido.